O que acontece a uma subsidiária se a empresa-mãe se tornar insolvente?

Uma subsidiária é uma entidade legal que emite suas próprias ações e é uma empresa operacional separada e distinta que é de propriedade de uma empresa controladora. O estoque da subsidiária é um ativo no balanço patrimonial da controladora. A subsidiária possui suas próprias contas bancárias, capital operacional e propriedade dos ativos, exceto as ações emitidas para a controladora. O objetivo de uma estrutura de negócios da subsidiária / controladora é limitar a responsabilidade e a exposição legal que uma empresa possui se uma das empresas falhar.

Definindo Insolvência

Os efeitos sobre uma subsidiária da insolvência da sua empresa-mãe dependem do nível de insolvência. Existem dois tipos de insolvência, os quais envolvem uma empresa incapaz de cumprir suas obrigações financeiras. Uma é conhecida como insolvência no balanço patrimonial, quando o passivo excede o ativo. A segunda é baseada em fluxo de caixa, que ocorre quando a empresa não pode pagar obrigações no vencimento. Isso pode levar a um processo legal de insolvência, pelo qual um tribunal determina o processo de liquidação dos ativos de uma empresa para pagar as dívidas pendentes.

Subsidiárias de acordo com a falência da Controladora

A falência é uma petição apresentada por uma empresa a um tribunal federal, solicitando proteção legal aos credores quando a empresa está desenvolvendo planos para pagar seus credores. Se concedida proteção à falência, os credores são impedidos de coletar dinheiro da empresa, enquanto a empresa trabalha em um plano para sair da falência. O plano geralmente envolve a negociação com credores sobre formas de reestruturar empréstimos e reduzir os valores devidos. O tribunal deve aceitar o plano assim que todas as partes concordarem com os termos. Essa estratégia legal permite que as subsidiárias e controladoras continuem operando.

Os processos subsidiários de dissolução

Insolvência não significa necessariamente que a empresa está fora do negócio, desde que tome medidas para pagar credores ou buscar proteção legal sob as leis de falência. No entanto, caso a empresa não tome medidas para se proteger da dissolução, isso resultará na venda das ações de uma subsidiária para levantar capital. Esse cenário é baseado no fato de a subsidiária ser um ativo no balanço patrimonial da controladora.

Subsidiárias versus empresas-mãe durante a insolvência

A Lei de Insolvência de 1986 permite ao tribunal levantar o “véu” corporativo (proteção legal dos acionistas contra responsabilidade) se puder ser provado que uma empresa-mãe participou ativamente da administração da subsidiária, efetivamente atuando como um “diretor-sombra” de a subsidiária. Ao perfurar o véu, a subsidiária pode ser considerada uma extensão da empresa-mãe, porque a diretoria e a administração da subsidiária não conseguiram manter a independência da controladora. Isso sujeita os ativos da subsidiária à inclusão em qualquer acordo legal ordenado pelo tribunal.

Publicações Populares