Problemas de Marketing Alimentar

Marketing e publicidade de produtos alimentícios podem parecer desnecessários. Por que uma empresa precisa comercializar algo que todos precisam para sobreviver? Como com qualquer outro produto ou serviço, a comida é comercializada para atrair determinados clientes e aumentar a consciência da empresa e de sua marca. Existem alguns problemas com marketing de alimentos, no entanto, que precisam ser levados em consideração.

Escolhendo um Demográfico

Enquanto todo mundo precisa de comida e água para sobreviver, muitas vezes há muitos supermercados, lojas de conveniência e lojas de alimentos de luxo para os consumidores escolherem. Escolher um grupo demográfico para um determinado produto alimentício, como vegetais congelados, é um dos desafios que as empresas enfrentam. A venda de legumes congelados ou de baixo custo pode fazer sentido em uma vizinhança de baixa renda ou preocupada com custos. Por outro lado, vender vegetais congelados de preço mais alto faria mais sentido em uma comunidade abastada. O problema real é garantir que a publicidade corresponda à demanda do consumidor. Se a maioria dos consumidores procura produtos com preços moderados, não fará sentido anunciar os alimentos mais caros. Da mesma forma, se os consumidores forem mais exigentes e tiverem dinheiro disponível para gastar, anunciar as promoções desta semana em produtos enlatados também pode não ser a melhor ideia.

Perigos de ser 'moderno'

Muitas empresas que vendem produtos alimentícios começaram a incorporar termos como "orgânico" e "comércio justo" em embalagens e publicidade. Orgânico significa que o alimento é cultivado sem pesticidas e fertilizantes. O comércio justo indica que o produto foi produzido e comercializado por um preço justo. Embora não haja nada de errado em usar esses termos se os produtos forem realmente orgânicos ou de comércio justo, existe o perigo de se professar uma ou ambas as coisas, se, na verdade, isso não for verdade. Isso pode não apenas ser potencialmente ilegal, mas também pode levantar suspeitas sobre as técnicas de marketing e branding de sua empresa. Na verdade, os fabricantes de 26 produtos de cuidados pessoais foram processados ​​em 2011 por falsamente representar os produtos como orgânicos. O maior risco no marketing de alimentos é provavelmente na publicidade de comércio justo ou orgânico, quando apenas uma parte do produto alimentício atende a essas categorias. A comida em si pode ser um comércio justo, por exemplo, mas se a embalagem não for reciclada ou for de uma fonte reutilizável, o valor da designação de "comércio justo" diminui.

Reivindicações sobre o conteúdo

O FDA e outros grupos de vigilância do consumidor, como o Instituto de Medicina, alertam as empresas de alimentos contra alegações cientificamente infundadas sobre ingredientes e benefícios para a saúde. Embora produtos como remédios e dispositivos médicos sejam regularmente testados quanto à saúde e segurança, o mesmo nem sempre é verdadeiro para os alimentos. É possível para uma empresa alegar que seu produto "aumenta a imunidade" ou é pobre em colesterol, por exemplo, quando na verdade pode haver pouca ou nenhuma evidência científica por trás disso. As empresas que usam essa técnica podem ver os benefícios do marketing para demografias específicas interessadas em alimentos saudáveis, mas fazê-lo sem evidência científica adequada pode significar possíveis ações judiciais se um consumidor desafiar o produto.

Aproveitando a marca

O valor da marca de produtos alimentícios sendo comercializados não pode ser exagerado. As pessoas compram nomes, não produtos. Isso é verdade mesmo com bens perecíveis e necessários, como comida. Algumas empresas usam a popularidade de suas marcas e logotipos para vender seus itens. Por exemplo, termos como "Kool-Aid" passaram a significar todos os tipos de mistura de bebidas com sabores, mesmo sendo o nome da marca de um determinado produto. O problema com essa abordagem é que dificulta que marcas e empresas menos conhecidas entrem no setor de marketing de alimentos. Encontrar um equilíbrio entre a venda de produtos suficientes para captar a atenção do consumidor e ainda aproveitar o poder da marca é crucial.

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