As desvantagens da análise de Pareto

A principal função da análise de Pareto é descobrir as causas dos eventos e quantificar a frequência relativa de quando esses eventos ocorrem. A técnica recebeu o nome de Vilfredo Pareto, um economista da virada do século XX. Pareto teorizou que 80% da riqueza na Itália provinha dos 20% mais ricos da população. Embora algumas pequenas empresas empreguem essa regra "80-20" aos seus melhores clientes, qualquer análise baseada unicamente nas teorias de Pareto pode conter algumas falhas visíveis.

Concentre-se no passado

Embora a análise de Pareto forneça uma interpretação útil de como alguns fatores contribuíram para problemas do passado, a única confiança em informações passadas pode ser enganosa. Proprietários de pequenas empresas podem achar que os dados anteriores usados ​​em uma análise de Pareto não representam com precisão a situação atual da empresa. Por exemplo, os dados podem incluir alterações passadas no preço das matérias-primas, mas podem não refletir com precisão com que frequência e em que direção essas mudanças provavelmente ocorrerão no futuro. A análise de Pareto também pode não levar em conta mudanças recentes de políticas, condições econômicas ou regulamentações governamentais, o que pode levar a decisões falhas e alocação ineficiente de recursos.

Pontuação imprecisa de problemas

Um passo importante em uma análise de Pareto começa com a pontuação da gravidade dos problemas enfrentados pelas pequenas empresas. Por exemplo, se o proprietário de uma empresa de pequeno porte aplica uma análise de Pareto para encontrar centros de custo, ele pode optar por atribuir valores a problemas com base em quanto eles estão custando à empresa. Os centros de custo com as pontuações mais altas devem receber a prioridade mais alta. No entanto, se esses centros de custo são vitais para o funcionamento da empresa, qualquer tentativa de cortar custos pode fazer mais mal do que bem. Proprietários de pequenas empresas devem examinar a qualidade e os relacionamentos dentro de cada problema, em vez de usar uma análise de Pareto para uma conclusão estritamente quantitativa.

Aplicações enganosas

Embora a análise de Pareto possa ser útil em muitas situações, alguns proprietários de pequenas empresas podem estender sua utilidade além dos aplicativos pretendidos. Por exemplo, um proprietário de uma pequena empresa pode desejar aplicar a análise de Pareto a seus clientes para determinar quais geram a maior receita. Os resultados devem mostrar que os clientes que trazem a maior receita merecem a maior parte do tempo, enquanto os menores na escala de receita devem receber menos atenção. No entanto, o proprietário também deve avaliar os clientes em uma base qualitativa, bem como avaliar seus retornos quantitativos. Um empresário que desconsidera os clientes que não entregam dólares em massa está perdendo esses clientes.

Fatores de Tempo de Saída

A análise de Pareto pode mostrar a fração de receitas ou custos que a pequena empresa incorre de vários fatores, mas desconsidera o tempo gasto na produção de cada um desses fatores. Esses fatores podem incluir o tempo necessário para recrutar um cliente, o tempo necessário para coletar matérias-primas ou as horas usadas na produção de programas de software. A análise de Pareto também não leva em conta fatores fora do escopo de produção, como atendimento ao cliente, esforços de publicidade e considerações de mercado. Pequenas empresas também devem considerar esses fatores ao examinar onde seus recursos devem ser alocados, em vez de depender estritamente de um gráfico de Pareto.

Pontuação imprecisa

A principal faceta de uma análise bem-sucedida de Pareto está na precisão da pontuação de cada questão. Proprietários de pequenas empresas que não atribuírem a pontuação adequada a cada fator no gráfico de Pareto receberão resultados imprecisos. Por exemplo, digamos que o gerente de transporte da empresa conduz uma análise de Pareto sobre problemas em seu departamento. Ele quer ver onde ocorrem mais problemas no processo de envio. Se as pontuações refletirem que o problema está na seção de transporte, quando os problemas reais derivam da embalagem e da preparação de itens para remessa, o gerente se concentrará no problema errado enquanto o problema real persiste.

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